sexta-feira, 16 de maio de 2014

Quem não tem cão caça com gato

Ou ainda: Quem não quer deixar o blog jogado às traças mas está com 0 ideias para post (esse ano não tá fácil, gente) vai de Meme Literário mesmo.

Esse meme eu vi no blog da Del, e ela disse que não se lembra onde viu e por isso não creditou. Detesto postar esse tipo de coisa sem creditar, então quero deixar bem claro que se o dono aparecer por aqui basta berrar na caixa de comentários e eu venho aqui em cima corrigir a falha, ok? Quem criou o meme foi a Ines, do canal InesBooks.

1. Vox Populi (um livro para recomendar a toda a gente)
Já comecei o meme levando na cara, porque não fazia ideia de como responder a essa questão. O que me fez pensar, é claro, que eu não acredite exatamente na ideia de que eu tenha um livro na manga para indicar para qualquer pessoa. Geralmente eu tento, em fração de segundos, varrer a pessoa que me pede indicação e falar alguma coisa que tenha a ver com o jeito dela. No entanto, quis dar uma passeada no skoob por desencargo de consciência e lá na minha parte de favoritos encontrei, no meio de outros 47, Extraordinário, da R. J. Palacio. Acho que indicar, indicar mesmo eu devo ter indicado para umas cinco pessoas. Mas analisando bem, esse certamente seria um livro que todo mundo poderia e deveria ler. Acreditem em mim.

2. Maldito Plágio (um livro que gostaríamos de ter escrito)
É óbvio que já li coisas bem melhores na vida, com cargas narrativas impecáveis e histórias sem ponta soltas. Mesmo assim, não tenho coragem de dizer aqui que gostaria de ter escrito Harry Potter ou ainda Coisas que Ninguém sabe. Não seria nem coerente chutar tão alto assim, e prefiro realmente não ter escrito essas obras, para ter aproveitado a graça de lê-las e morrer de amor. Sendo assim, o livro que eu teria ficado feliz em escrever seria Vaclav & Lena, da Haley Tanner, que já foi citado aqui. É um livro simples e bonito, com uma narrativa mais simples ainda, mas que foi bem desenvolvido e teve um final natural e belíssimo, que não fechou a vida dos personagens, mas me ensinou uma lição que nunca vou esquecer. Como não sou nenhuma mestre da fantasia e tampouco um poético italiano, acho que posso almejar ao menos ter conseguido desenvolver uma literatura limpa e envolvente, como Haley fez.

3. Não vale a pena abater árvores por causa disto
Sem sombra de dúvidas vou de Para Sempre, de Kim e Krickitt Carpenter. Porque esse livro é ruim, gente. Tudo bem que o casal viveu uma experiência que eu não encontro palavras para descrever senão distópica. Tudo bem que eles (o moço, principalmente) conseguiram tirar força do âmago da alma para tentar resolver a questão e seguir a vida. Tudo bem mais um monte de coisas, mas o fato é que eles não souberam contar. O livro é chato. Chato. Beirando o insuportável. Os personagens (eles mesmos) são muito enjoados, de modo que eu torço fervorosamente para que eles apenas tenham narrado mal e não sejam assim. Enfim. Acho que teria sido melhor gravar um documentário desses de Discovery Home & Health para contar para as pessoas o seu caso, mas o livro realmente foi um desperdício infinito de árvores.

4. Não és tu, sou eu (um livro bom, lido na altura errada)
Eu poderia citar Dom Casmurro, mas não vou, porque não tenho culhões para dizer que esse livro não é bom. Ele certamente é maravilhoso, eu sou apaixonada por sua história e cheguei a suspirar de amor quando a professora de literatura, no colegial, deu 50 minutos de aula só sobre essa história. Saí daquela aula, aliás, jurando que minha segunda filha se chamaria Capitu (é que a primeira é sempre Clara). Já mudei de ideia sobre o nome da criança, obviamente, mas então, estávamos falando do livro. Eu li com 14 anos, não tinha nenhuma maturidade e achei chato. Terminei a leitura falando que Bentinho era corno. Que fase, meu Deus. Nunca reli desde então, mas sou apaixonada por ele mesmo assim. Agora, tem um livro que muita gente ama, inclusive a Tary, que foi quem me indicou. E não é que eu não tenha gostado, eu apenas passei por ele em branco. Li, e fui tão indiferente a este livro que sequer consigo me lembrar do nome dos personagens (!). Culpo uma ressaca literária, que tinha me tomado dos pés à cabeça, enquanto eu insistia em ler O sol é para todos, da Harper Lee. Tenho quase certeza de que o livro é muito bonito e que eu fiz besteira em ter forçado ele minha guela abaixo enquanto não estava com a menor vontade de ler. Mesmo assim, infelizmente não tenho a menor vontade de lê-lo de novo. 

5. Eu tentei... (um livro que tentamos ler, mas não conseguimos)
A rosa do povo, de Carlos Drummond de Andrade. Esse livro só me reforçou a ideia de que se a literatura é algo extremamente pessoal, a poesia é tudo isso elevada à 10ª potência. Achava poesia chatíssimo até me apaixonar por Florbela Espanca. Após devorar a obra inteira da moça, achei que eu tinha crescido e que talvez tivesse aprendido a me encantar com esse gênero. Não. Gosto de poesia sim, mas de uma aqui, outra acolá. Para pegar uma obra grande na mão precisa haver amor verdadeiro, e eu acho que já entendi que por enquanto só sei amar Florbela. Passei 1 ANO, repito, 1 ANO, com esse livro do Drummond na minha cabeceira e simplesmente não rolou. Decidi que leria pelo menos 1 poesia por dia, virou obrigação, eu tentava e não ia para frente até que eu finalmente desisti. Desculpa, Drummond. Desculpa, Milena, não ter conseguido me apaixonar pelo poeta da sua vida. Realmente não deu.

6. Hã? (um livro que lemos e não percebemos nada OU um livro que teve um final surpreendente)
Sempre que eu penso em final surpreendente, O menino do pijama listrado, de John Boyne, vem à minha cabeça na hora. Nunca vou esquecer que estava lendo clandestinamente na faculdade, enquanto o professor de fotografia falava há mais ou menos 1 hora sem parar sobre sua última expedição fotográfica à floresta-sei-la-qual. Eu estava lendo avidamente na minha carteira até que o livro acabou DO NADA, em um dos momentos mais fortes que já encontrei na minha vida literária todinha.

7. Foi tão bom, não foi? (um livro que devoramos)
Já li muitos livros bons nessa vida, mas já que é para falar de "devorar", voltarei sempre na mesma tecla de falar de Droga de Americana, do Pedro Bandeira, na série Os Karas, uma daquelas maravilhas que os professores de 5ª série sabem indicar. Esse eu não li pela escola, mas tendo lido outros dois a pedido da professora, encontrar os outros foi um caminho óbvio. A Droga de Americana é meu favorito porque eu simplesmente comecei de manhã e terminei no anoitecer. Quando penso nesse livro me vem duas imagens na cabeça: Na primeira eu estou no elevador de um prédio comercial, saindo de uma consulta com minha dermatologista (!), e eu estou com a cara enfiada no livro. Ali, dentro do elevador. Na segunda imagem eu estou rolando na cama dos meus pais enquanto terminava os últimos capítulos. Poderia ter comido esse livro com arroz e farofa, tamanha minha devoção a ele no espaço do único dia em que passamos juntos.

8. Entre livros e tachos (uma personagem que gostaríamos que cozinhasse para nós)
Hermione me despreza nesse momento, mas não consigo não admitir que sempre sonhei em participar dos banquetes de Hogwarts, sentada na frente de uma mesa com a comida simplesmente aparecendo ali em cima. Quem não leu os livros não sabe, mas quem faz a comida são os elfos domésticos, em uma cozinha subterrânea, escondida de baixo do salão principal! Hermione descobre isso tudo e passa o cálice de fogo inteirinho lutando pela libertação dos elfos. Enquanto isso, eu só queria comer um jantar feito por eles. Se eu pudesse escolher, ainda por cima, queria que fosse o de dia das bruxas, que é cheio de doces.

9. Fast Foward (um livro que podia ter menos páginas que não se perdia nada)
Acho que Vidas Trocadas, da Katie Dale. Até que ela conseguiu inventar enredo para todas as quase 500 páginas de livro (acho que é isso), mas confesso que a quantidade de enroscos me cansou um tanto. Ela é muito afobada: propõe uma história e já resolve. Propõe outra e já resolve. E nesse eterno propõe-e-resolve o leitor não tem tempo nenhum de ansiar pelas próximas páginas querendo saber o que vai acontecer, porque ela acaba com o mistério no máximo 5 páginas após criá-lo. Até que a moça teve peito para deixar mal resolvido o maior-mistério-de-todos, mas mesmo assim. O livro tem milhões de páginas bem recheadas de enredo, mas acho, sendo a obra um Young Adult, ela podia ter feito algo menor. Para mim, livros com quase 500 páginas só são aclamados se forem eles de fantasia, e muito bem estruturado. Ou quem sabe um clássico marcante, como Anna Karenina, de Tolstói, que vivo ensaiando ler mas morro de medo. Ou até mesmo um livro comum, mas não um livro de estreia. Pode parecer pedante, mas é isso: acho que para escrever um livro com mais de 350 páginas a pessoa já tem que ter o mínimo de certeza de que sabe o que está fazendo, coisa que um escritor estreante nunca tem como saber.

10. Às cegas (um livro que escolheríamos só por causa do título)
Já fiz isso com A lei dos sonhos, de Peter Behrens, e me ferrei lindamente, porque o livro é bem chatinho. E teria feito de novo com Desculpa se te chamo de amor, que 9,5 entre 10 amigas minhas detestaram. Acho que aprendi com o primeiro erro porque nem me arrisquei a cometer o segundo, e como não consigo lembrar de nenhum outro, acho que não escolheria mais nada apenas pelo título.

11. O que conta é o interior (um livro bom com uma capa feia)
Não que Bela Maldade, da Rebecca James, seja um primor da literatura. Tampouco este livro está entre os musts dos Young Adults. Mesmo assim ele é um tanto mais do que a capa brega me sugeria. Li em 2012 e dei 4 estrelas. Pela capa, imaginei que seria um 2 estrelas e olhe lá.

12. Rir é o melhor remédio (um livro que nos tenha feito rir)
O Segredo de Emma Corrigan, da Sophie Kinsella. E eu poderia citar os outros dela que também li, mas como esse me fez gargalhar alto no meio da sala de aula, é dele que irei lembrar primeiro, sempre. A propósito, sempre vale lembrar que se você resolver contar todos os seus maiores segredos a um estranho, deve-se ao menos certificar de que ele é realmente um estranho.

13. Tragam-me os Kleenex, se faz favor (um livro que nos tenha feito chorar)
Preciso lembrar a todos que é muito difícil ficção me fazer "chorar-para-fora". Na imensa maioria das vezes eu parto meu coração inteirinho do lado de dentro e do meu olho não sai uma lágrima. Como tem lenços envolvidos no título da questão, vou de A vida em tons de cinza, da Ruta Sepetys, que me fez derramar uma ou duas lágrimas de verdade. Fiquei surpresa quando notei que minha bochecha estava molhada. Eu nunca choro lendo, gente. Nunca!

14. Esse livro tem um V de volta (um livro que não emprestaríamos a ninguém)
Eu não deveria ter emprestado meu Longe é um lugar que não existe, do Richard Bach, que ganhei da minha tia aos 7 anos e tem uma dedicatória maravilhosa na primeira página. Não devia, mas emprestei. E o pior: Não lembro para quem. Resultado? Meu livro nunca mais voltou. Posso comprar outro? Até posso. Mas nunca vou recuperar aquela dedicatória, e nunca vou me perdoar por isso. Com isso, ao invés de aprender a lição eu basicamente me resignei. Não tem nada na minha estante que eu preze mais que a dedicatória que perdi, então não sei o que eu não emprestaria. Talvez o Orgulho e Preconceito que usei em cena e que tem uma pétala de margarida guardada dentro. Já emprestei uma vez, e minha amiga tomou conta direitinho. Mesmo assim, não sei se emprestaria para outra pessoa.

15. Espera aí que eu já te atendo (um livro ou autor que estamos constantemente a adiar)
No primeiro colegial li O crime do padre Amaro e fiquei para sempre em um dilema: A história é sensacional, mas a narrativa é tenebrosa. Desde então peguei pavor do Eça de Queirós e de sua cabeça incrível para desenvolver tramas e terrível para contá-las para nós. Absolutamente morro de vontade de ler O primo Basílio e Os maias, mas adio há anos pelo simples fato de que acho que essas histórias são geniais demais para eu aceitar odiá-las. 

Como eu adoro conferir as respostas que minhas amigas dariam, vou indicar para Dedê, Anna, Paloma, Tary, Milena e Rafinha e obrigar elas a fazerem e indicarem para mais amigas nossas. He.  

14 comentários:

  1. Você me indicou Extraordinário, eu comprei Extraordinário e eu ainda não li Extraordinário - palmas para mim! Acho que comentei com vocês que nunca li a série dOs Karas, né? Se não comentei, comento agora. Me lembro de ter lido só uma parte de Droga e Americana, acho, que achei um dia na estante da minha vó. Super-acho que vou te copiar em Emma, mas vamos ver qual vai ser. Vou lá agorinha responder também! Bjos <3

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  2. Ah gente! Suas explicações para as respostas são sempre geniais. HAHAHAHAHA
    Que pena que 'perdeu' o livro com dedicatória Ana! :/
    Eu sou a chata das dedicatórias. Sempre que ganho um livro que dedicatória e quando lembro que não tem: cobro, cobro, cobro. :p
    O marido mesmo me deu três esses dias - leia-se: eu comprei três livros pra ele me dar E PAGAR - e até hoje não dedicou. Oo
    Sem contar um box do Sparks do início do namoro - quando eu não havia enjoado da escrita dele - e um da Mafalda, trazido da lua de mel. Ai, esses homens, se soubessem o poder derretitivo de uma dedicatória, dedicariam cada papel de bala pra gente. :D :D

    Cê não me indicou, mas depois posso fazer? Diiiiiz que siiiiiiiiim? hahahahaha

    Beijoca mamãe da Clarinha.

    Ass: Mamãe da Helena. <3

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  3. Oi, amiga!

    Na tag que eu criei tinha uma pergunta sobre um livro que todo mundo gostaria de ler e minha resposta também foi Extraordinário. Acho quase impossível que alguém não veja algo especial nesse livro.

    Mágoa eterna da sua indiferença com Scout, Atticus e Jem <\3 (são esses os personagens, haha). Esse livro mudou minha vida de muitas formas, mas já senti isso com outros que todo mundo ama. Triste, porém compreensível.

    Hermione me odiaria por desejar a comida feita pelos pobres elfos, hahaha! Aquela comida doida me dá água na boca sempre que penso no assunto.

    Sabe que eu não gosto nem do título de Desculpa se te chamo de amor? Acho tão bobo HAHAHA

    Lembro bem do momento em que você fotografou as lágrimas provocadas por A Vida em Tons de Cinza e me mandou <3 E mesmo assim, nossas opiniões sobre o livro conseguiram divergir. Deveríamos ser estudadas por médicos, sério mesmo.

    Sua história com Longe é um lugar que não existe é muito triste. Odeio pessoas que não devolvem livros, odeio muito. Acho que, mesmo assim, o jeito é comprar. Todos precisam desse livrinho doce na estante. Te agradeço por ter mandando ele pra morar na minha.

    Vou ver se respondo no blog ou no canal. Obrigada pela indicação <3

    Beijos!

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  4. Oi Bananoca da minha vida <3

    Obviamente eu dei pulinhos de alegria com você indicando Extraordinário, porque eu provavelmente indicaria também, nessa categoria. Lembro que na minha retrospectiva eu tinha acabado de ler e não conseguia nem falar no Auggie sem lacrimejar. Amo demais <3

    E Para Sempre, que nunca li -desde que alguém que obviamente não sabe me presentear com livros- e já detesto? Você me convenceu. Vou dar ele já pra senhora dona lixeira (mentira, vou esconder ele na estante).

    Palominha me indicou e vou já já responder (será?)

    <3

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  5. Antes de qualquer coisa:
    "jurando que minha segunda filha se chamaria Capitu (é que a primeira é sempre Clara)" HAHAHAHAHAHAHAHA te amo tanto, amiga <3

    2) Adorei a forma como você olhou esse tópico, tanto que até copiei hehehe e fiquei intrigada com essa perspectiva de talvez ser melhor ler um grande livro do que de fato escrevê-lo.

    4) Chamar Bentinho de corno HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA e Banana, preciso dizer que fico aliviada de você também não ter se encontrado com O Sol, porque eu me sentiria muito mal se fosse a única. #trem #errado

    7) Quero muito chegar nesse livro dos Karas pra ver se sinto um pouco dessa delícia toda!

    12) PRECISO MUITO LER EMMA CORRIGAN!!! PRA ONTEM!!!!

    14) Fiquei de coração partido com essa história do livro com dedicatória que nunca voltou <333
    beijos!

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  6. Eu só digo uma coisa (mentira, direi outras): não passei da terceira página do Desculpa se te chamo de amor. Tenso. Meu Deus, que livro... péssimo. Que ideia errada.

    Leia Os Maias! LEIA! Eu sou apaixonada por essa história, apesar de não ter vontade de ler pela segunda vez... Mas é engraçado, é gostoso.

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  7. Eu também tenho uma certa aversão a Machado de Assis rsrs

    jj-jovemjornalista.com

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  8. Você citou os Karas, pfvr. HAHAHAHA
    Adorei o meme, Paloma me indicou e já fiz! Gostei das categorias e das suas escolhas e COMO ASSIM ESQUECI dos elfos domésticos??? Nunca tinha ouvido comentários sobre "o menino do pijama listrado", por isso nunca tive uma vontade aflorada de ler, mas agora até que fiquei curiosa!
    Abraços!

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  9. Tenho muita vontade de ler Extraordinário, Analu! Ele tá sempre ali em destaque nas livrarias com aquela capa tão bonita e uma história que parece tão simples e envolvente. Uma vez ia dar de presente pra minha prima (presente com segundas intenções, quem nunca?), mas claro que não tinha na livraria daqui de São Luís, que é uma aberração no quesito acervo.
    E fiquei muito curiosa com esse final abrupto do Menino do Pijama listrado, juro que não me lembro! Mas também, já li esse livro há uns bons sete anos!!1 Vou dar uma olhadinha nas últimas páginas dele.

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  10. Amiga, você sabe que eu tenho indicado Extraordinário à torto esquerda e direita para todo mundo. E hoje eu acordei extremamente feliz porque uma aluna comprou e me marcou no face dizendo estar amando. Pensa em uma felicidade? Eu tô batendo o pé lá na escola para eles incluírem A Culpa é das Estrelas e Extraordinário nas leituras obrigatórias do ano que vem. E os Karas! Eu li e hoje faço meus alunos lerem e fico tão feliz de todos os amarem como nós amamos!
    E COMO não me lembrei de Hermione e os elfos no quesito culinária! Como eu queria ter sentado naquelas mesas! (não tô conseguindo sair da exclamação, você está percebendo?) E Capitu, como não tenho culhões de colocar na minha filha, colocarei na minha cachorra #soudessas.
    Por favor dê mais uma chance para Primo Basílio.Eu amei a história, li com 18 anos e até hoje sei alguns pedaços de cor (!)

    Fim das exclamações. rs

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  11. "Extraordinário" está sendo indicado por todo mundo, e eu, que já tinha ficado curiosa pela capa diferente, estou ruminando se adiciono o livro à minha cesta de compras no Submarino (está por 11 reais!). Já respondi o meme (só não publiquei ainda) e considerei, no item 2, também falar sobre "Vaclav & Lena", que é mesmo um amorzinho de história. A autora escreve de uma maneira tão fluída e gostosa, e o final do livro nos deixa abertas a interpretações - o que adorei, muito embora geralmente fique brava com finais abertos assim. Ai, Os Karas! Como eu adorava os Karas e suas aventuras! Antes de Harry Potter me arrebatar por completo, os Karas tiveram essa função. E era tão legal por serem brasileiros como eu, e adorava essa identificação. Ah, Mione ficaria chateada comigo também, pois a cada descrição dos banquetes de Hogwarts eu ficava morta de fome, imaginando qual seria o sabor de todas aquelas guloseimas. Li o post em que você falou sobre "A vida em tons de cinza", fui em busca do livro, li e amei! Sério, quando terminei fiquei pensando em como era possível sentir o coração quentinho depois de ler um livro sobre guerra, mas a mensagem da Lina, a da esperança, foi muito mais forte do que tudo pelo o que ela passou. E isso me deixou com uma sensação tão boa, que é até difícil de explicar. Achei fantástico.

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  12. Ok, eu sei que preciso ler Extraordinário. Já li por aí que devo ler várias vezes. E ainda é sua resposta pra primeira pergunta. Preciso ler.
    Gente, Para sempre é tão ruim assim? Eu assisti ao filme e até que gostei, sabe (e eu particularmente acho que Channing Tatum é um ator horroroso e ele não é nem bonito, então isso é uma grande coisa).
    Eu amo O sol é para todos e eu amo Dom Casmurro :'( hahaha poxa.
    Nossa, na hora de falar sobre livro que devoramos esqueci completamente desses livros que eu devorava mesmo, de ler em um dia. Os Karas! Eu li Droga da obediência, Droga de americana e Anjo da dorte todos por "obrigação" no ensino fundamental e eu queria que todas as obrigações fossem boas assim.
    A vida em tons de cinza me fez chorar também. Que livro lindo e incrível. É uma pena que não seja tão popular porque eu acho que ele tem potencial pra ser universalmente amado.
    Li O primo Basílio pro vestibular e foi uma das leituras que mais gostei de fazer, mas até hoje é o único do Eça que eu li porque pra que tantas descrições tão, tão minuciosas, Eça? Mas o livro é bom, tenta ler um dia!
    Eu empresto livros pra todo mundo e até hoje o único que não me devolveram foi Crepúsculo, então tá tudo bem, mas acho que choraria de tanta raiva e tristeza se acontecesse algo que nem aconteceu contigo.

    Beijo!

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  13. Nunca li o Crime do Padre Amaro, mas O Primo Basílio é muuuuuuito bom. Se eu fosse você dava uma chance pra ele!!!

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  14. Chego tarde mas chego! Alô!
    1) Pfvr, acho que se um dia eu conhecer alguém que não goste de Extraordinário, sou capaz de me levantar educadamente, ir embora e nunca mais olhar na cara da pessoa. É muita falta de sensibilidade não amar esse livro.
    2) Vaclav e Lena eu vi na livraria faz um tempão, mas no dia meu santo não batei com a sinopse. Depois animei de ler. Veremos. Não te imagino escrevendo fantasia. Coisas que ninguém sabe, talvez, mas ainda melhor (he <3).
    3) DOCUMENTÁRIO DA DISCOVERY HOME & HEALTH HAHAHAHAHAHA TE AMO
    4) Dom Casmurro é um livro pra ser relido mil vezes. Tentei ler com 12 anos e foi um fracasso total, mas li com 17 e me apaixonei. Tenta de novo! O sol é para todos ainda preciso tomar vergonha na cara e ler.
    5) Se você precisa pedir desculpa por não amar o meu poeta, o que eu preciso fazer por sequer ter lido a sua poeta?? Poesia é sim muito subjetiva, até uma poesia objetiva como a do Drummond. Tem que rolar um amor, senão a coisa não flui. Não preciso te perdoar.
    7) DROGA DE AMERICANA É O LIVRO DE MAGRÍ E CRÂNIO PFVR MELHOR LIVRO. Also, tô apaixonada pela sua mania de comer livros com farofa.
    8) sdds comer no salão principal. mts sdds
    12) Gente, Emma Corrigan. Eu sinto saudade do quanto me diverti com esse livro. E olha que eu li faz muuuuuito tempo. Não consigo esquecer o tanto que foi engraçado.
    14) Nada de emprestar o livro da Clara por aí. Até eu tenho ciúme por você (e por ela).
    15) Amiga, lê As Cidades e as Serras pra ver o que é tenebroso. O significado de tudo é genial e tal, mas bleeee que saco.
    Beijo! <3

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